Austrália pode ser parceira do etanol brasileiro

13/04/2011 08:56

Governo australiano quer informações sobre o mercado e pode ser útil ao Brasil na promoção externa

 

Brasil e Austrália podem tornar-se importantes aliados no desenvolvimento dA cadeia produtiva do etanol de cana-de-açúcar nos próximos anos. Uma delegação formada por cinco representantes do governo australiano esteve no Brasil e visitou a sede da União das Indústrias de Cana-de-Açúcar (UNICA), em São Paulo. A proposta é que o Brasil possa ajudar a Austrália a desenvolver
uma economia de baixo carbono baseada em fontes renováveis como o etanol. Por outro lado, a Austrália ajudaria o Brasil a promover o etanol mundo afora.

Harry Jenkins, presidente da Câmara dos Deputados da Austrália demonstrou profundo interesse no modelo brasileiro. "Trabalhamos com um nível mandatório de mistura do etanol à gasolina,
e por esta razão há muitos debates na Austrália sobre a produção e uso de etanol. Acreditamos que uma parceria com o Brasil será muito importante para que possamos obter maiores informações sobre este mercado", afirmou Harry Jenkins, presidente da Câmara dos Deputados da Austrália. O deputado também afirmou que o seu país poderia ajudar o Brasil a promover o etanol no mercado externo.

Assim como o Brasil, a Austrália é um grande produtor de cana-de-açúcar, mas não possui terras para expandir a atividade. Suas metas de expansão da produção de etanol se concentram em torno da produção de etanol celulósico, a partir do bagaço da cana."É algo esperado para daqui quatro ou cinco anos", comenta Eduardo Leão de Souza, diretor executivo da UNICA.

Fonte:Globo Rural Online