Mato Grosso apresenta alta incidência de zika
Fonte:Folha do Estado
Segundo boletim da Secretaria de Estado de Saúde (SES), os casos chegam a 484 a cada 100 mil, o que é considerado elevado; desde o início do ano as notificações da doença já somam 15,8 mil no Estado Mato Grosso apresenta alta incidência do vírus Zika com 484 casos 100 mil pessoas, o que coloca o Estado em situação de alerta. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES), do início do ano até agora são 15.804 notificações suspeitas, alta de 72% em comparação com o mesmo período de 2015, quando 9.123 pessoas contrairam a zika. A doença que é transmitida pelo Aedes aegypti vetor também da dengue e febre chikungunya. Segundo boletim da SES divulgado nesta quinta-feira, 31, mais de 46% dos município do estados apresentam um auto nível de risco de contágio da zika. Entre eles estão Acorizal(70) e Lucas do Rio Verde (103), distante 59 km e 360 km de Cuiabá respectivamente. Os dados registram também aumento 191,5% nos caso de dengue. Aproximadamente 17.225 mil pessoas apresentaram a doença neste ano. Em 2015 chegaram a 5.909. Hoje, mais de 58% dos municípios de Mato Grosso têm alta incidência de dengue. A doença transmitida pelo Aedes aegypti continua se multiplicando em ritmo acelerado nas cidades do Estado. Dos 141 município, 82 deles registram um número elevado de incidência. Sobre a febre chikungunya os registros somaram 810 em Mato Grosso. Diante do crescente aumento de casos das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti e a situação de risco para epidemia no Estado, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) recomenda às secretarias municipais que mantenham a rede atenta para o diagnóstico precoce da doença e o manejo correto, para que mortes sejam evitadas. Além disso, estão sendo realizadas atividades de vistoria, orientação e prevenção, principalmente nos municípios silenciosos e de maior incidência. Para intensificar as medidas de vigilância, prevenção e controle da doença, a SES também monitora semanalmente a progressão dos casos. Além disso, capacitações são realizadas com os profissionais para habilitar médicos e enfermeiros na detecção precoce dos casos, atendimento oportuno, tratamento adequado e reabilitação dos mesmos, quando se fizer necessário. “O alerta vale para população mato-grossense, que tem papel importante na prevenção, uma vez que 90% dos criadouros são encontrados nos domicílios. Estamos em estado de alerta e com as chuvas a tendência e aumentar mais”, afirmar a doutora da UFMT , Rosina Djunko. |